Bacanundos (como diz a saudosa Maria Rita), o post de hoje novamente contou com a ajuda da Cláudia. Mas, dessa vez, eu não copiei o texto que ela postou. Fomos além. Na mais pura FALTA DO QUE FAZER, pegamos um vídeo (link) de uma entrevista com a Ana Carolina, e ela lê um texto muito engraçado e, de certa forma, deve ser verdade. O texto se chama "Gay heterossexual" e, só pelo nome, já dá pra ver que é engraçado. Bom, eu gostei. :/ Mas, enfim, a Cah e eu pegamos o áudio do vídeo e fomos copiando letrinha por letrinha, já que não achamos o texto. :/ HUAHA Bom, eu mereço, no mínimo, 50 comentários só por isso. u_u
Ah, e aproveitando que vocês estão lendo (assim eu espero), vou divulgar o blog de uma amiga super querida, a Paula. Aí vai o texto! Enjoy it. ;)
Gay heterossexual
- Você é um gay heterossexual
- Eu?
- Sim. Um gay que gosta de mulher e só de mulher, essa é a diferença.
- Mas de onde você ta tirando isso? Eu adoro futebol.
- Meu cabeleireiro também adora.
- Eu gosto de lavar carro, sofro com qualquer arranhãozinho ali no meu carro.
- Meu estilista, também.
- Ah, meu Deus. Você não me ama mais.
- Viu como é dramático? Qualquer coisa é uma ópera gay!
- Não sou nada. Não uso piteira pra tragar as palavras.
- Olha aí, humor refinado. Seu humor é gay. Ninguém entenderia essas piadas.
- Não, para, você ta me provocando à toa.
- Não, acho extremamente viril um gay ser heterossexual.
- Ta bom! Me mostra que sou gay!
- Lembra quando você fez um strip na última semana?
- Lembro. E daí? Não gostou?
- Vibrei! Sabemos, mas você arrancou a camisa, a calça, jogava pro lustre, pela janela, mostrava um desinteresse passional furação. E... no instante de retirar as meias, você cria um novelo com as duas como se fosse guardar na gaveta!
- Não me diga que é gay!
- Sim, foi uma parada gay.
- Para de polinizar. Não posso ser gentil, educado, afetuoso e já me rotula.
- Conversa de gay. Não recordo de um marmanjo defendendo a sua ternura.
- Sou vaidoso no amor, e daí?
- Pinta as unhas, corta o cabelo uma vez por semana. Seu guarda-roupa é duas vezes o meu! Adora loja, disposto a debater duas horas se leva uma echarpe ou não.
- Não vejo a vida com maniqueísmo, homo e hétero.
- Quanto tempo você suporta uma mancha no tapete?
- Cinco minutos!
- É! É o tempo pra buscar um desinfetante, né?
- Bom, ta tudo bem! Quer uma prova de que sou inteiramente masculino?
- Inteiramente? Estranho... um gay que emprega muito esse tipo de advérbio.
- Não, não, deixe eu falar.
- Ta, tudo bem. Me diz qual é a prova irrefutável.
- Eu tenho um poncho.
- Ué, todo gay usa poncho.
- Ah, eu vou mandar prum analista de Pagé pra acabar com essa frescura.
- Tudo bem, é um homem. Você é um homem. Um homem gay.
- Poderia arrumar seu brinco?
- Ta aí, falei. Repara em tudo, comenta qualquer pessoa que passa. O jeito que ela se veste, o jeito como ela fala, tomado de uma maldade alegre.
- Ué, falando mal dos outros que eu aprendi a me criticar.
- Nunca tem fim uma discussão de um relacionamento. Emenda um problema no outro, não termina um assunto.
- Acho que você está acostumada com desprezo.
- Ta me ofendendo? Eu puxo os seus cabelos.
- E se encontrar um nó, desembaraça?
- Isso é um detalhe! Observe agora a sua quebradinha de quadril pra afirmar que não é gay.
- Não, não, não. Isso não é suficiente.
- Combina cueca com camiseta. Homem não escolhe a cueca, pega a primeira que aparecer pela frente.
- Não me convenceu isso aí. Isso aí é de suas histórias, não é capricho.
- Limpa a casa com entusiasmo. Vocação Maternal.
- É uma vingança porque canto ABBA na cozinha.
- Não me entenda mal. Acho você um homem perfeito. Mas um super homem do Gil.
- Gilberto Gil? Pretende me desmoronizar?
- É um elogio, porra!
- Parece um homem falando agora.
- Ah, vá se danar!
- Descobri o que quer com essa conversa. Já transou com um gay, acertei?
- Tudo bem, sua paranoia é masculina