12 de junho de 2012

Ao dia dos namorados.

Eu às vezes me pego assustado, mas de uma forma positiva. Me pego, vez ou outra, pensando: "você e eu, quem diria, hein?". Eu não. Não acreditava. Não me achava merecedor. Pela primeira vez, sinto meu peito tranquilo, sinto minha alma em paz, sinto meu coração batendo no ritmo certo.
Cai a noite, repouso minha cabeça e suspiro. Feliz... Sim, feliz. Quem idealizou a felicidade deve sentir inveja de mim. De nós. Antes de dormir, peço para sonhar com você. Que coisa gostosa essa de querer te ter até em sonhos.
Você foi o primeiro em tanta coisa que nem imagina. E será o primeiro em várias outras. E espero que seja o último. Estou apostando em você. Estou ME apostando em você.
Como diria Vinícius de Moraes, "que seja eterno enquanto dure". Mas que dure para sempre.

Para encerrar, uma música:

"When I first saw you, I saw love.
And the first time you touched me, I felt love.
And after all this time, you're still the one I love.

Looks like we made it
Look how far we've come my baby
We might took the long way
We knew we'd get there someday

They said, 'I bet they'll never make it'
But just look at us holding on
We're still together, still going strong

You're still the one I run to
The one that I belong to
You're still the one I want for life
You're still the one that I love
The only one that I dream of
You're still the one I kiss good night"

Estou com você e não vou a lugar nenhum.
Com amor, o homem da sua vida.

26 de maio de 2012

Todo anjo tem medo, também.

Ele faz de tudo para prover à pessoa amada o melhor e, mesmo assim, por não obter sucesso, ele, além de se sentir incapaz, é tomado por uma sensação de medo, um mal estar psicológico e centenas, milhares de ideias em sua cabeça. Quisera ele que essas ideias fossem positivas, mas não são. Não são mesmo.

Infelizmente, ele está cercado de pessoas querendo seu mal. E ele, também. Ele, pela exigência política do mundo, tem que passar por cima e, às vezes, por baixo para (tentar) sair ileso das diversas situações. Eles invejam, eles não curtem, eles falam mal, eles inventam, eles reinventam. Ele sente medo, ele tenta demonstrar forças para seu amado, ele falha.

Ele tenta ser o melhor, é sua expectativa. Mas, na realidade, ele acaba sendo o pior. Ele muda, mas sabe que ainda não é o suficiente. Ele se adapta, mas ainda precisa de mais. Mais, mais, mais. Mas de onde ele deve tirar forças para esse "mais"? Quando tudo conspira pro "menos", pro fracasso, pra derrota. Mas ele é persistente. Ele pensa no futuro, ele sabe que, lá na frente, tudo isso vai valer a pena. Então ele tenta. Ele tenta, ele tenta. Ele se sai bem, mas, no final, ele fracassa. Ele se cansa. Ele briga. Eles aplaudem. Ele fica triste. Eles ficam felizes. Ele tem medo. É, ele tem medo.

Medo de que, por causa deles, ele não consiga ser o suficiente. Ele tem medo de fracassar, ele tem medo de perder. Ele tem medo. Ele tem medo de ter medo. Mas ele não pode demonstrar medo. Ele tem que ser forte. Ele tem que passar força para ele. Ele faz por ele. Logo, ele também tem que fazer por ele.

Ele tá confuso. Ele não sabe mais o que fazer. Ele já não sabe o que escrever. Ele, muito menos, sabe o que falar ou se tem que falar. Ele não sabe o que eles querem, mas sabem que eles não querem bem. Ele quer o bem. E ele também. Ele busca o bem pra ele, e ele também.

Ele sou eu. Ele é você. Eles são eles.

5 de junho de 2011

Foi assim... só de você.





"e tudo nascerá mais belo, o verde faz do azul com o amarelo
um elo com todas as cores pra enfeitar amores gris."




Sábado. 04 de junho de 2011. 15h. O primeiro a chegar. Eu já sabia que aquele seria um dos melhores dias da minha vida. Dia em que eu teria uma das melhores e maiores emoções jamais presenciadas. Mas nem mesmo em um momento de maior fanatismo podia imaginar que seria tudo tão especial, tão perfeito, tão... tão Maria Rita. Logo cedo fui pra fila e lá mesmo já fui conhecendo outros maricóticos e, enquanto a hora não passava, fomos conversando, nos conhecendo, trocando experiências. Era meu primeiro show e eu não sabia o que esperar. Sabia que, de longe, seria o meu preferido. Que esse dia ficaria para sempre gravado em mim. Eu ficava viajando em pensamentos, querendo saber quais músicas a Maria Rita iria cantar. Embora já soubesse o setlist, também sabia que ele não era fixo. Especulava quais reações teria se ela cantasse determinada música e o que ela significava pra mim. Faltando pouco mais de uma hora pro show começar, os portões abriram. Depois de sair correndo de forma desesperada, fui o primeiro a entrar.

Nesse momento, eu já não era mais responsável pelas minha atitudes. Não conseguia controlar minhas emoções, meu coração, meu corpo. Era uma emoção diferente, nova. Saber que, em instantes, entraria, no palco que estava logo na minha frente, a minha cantora favorita. Eu estava tão perto. A casa foi começando a encher, encher, encher... E ela apareceu.





Desse momento em distante, eu já fui tomado por uma onda de emoção, um frenesi, uma vontade incontrolável de gritar, gritar, gritar, pular, cantar, gritar. A primeira música foi Conceição dos Coqueiros. Minha nossa, que voz, que presença, que envolvimento com a plateia, que expressão... QUE CANTORA! Eu ainda não sei como descrever o indescritível que foi esse show. Eu fiquei atônico desde o primeiro momento e ainda estou revivendo uns flashes do espetáculo. Depois, foi a vez da Santa de Santana chorar sangue e eu já estava perdendo os cabelos, literalmente. Já não me importava com ninguém que estava ali: éramos só a Maria Rita e eu. As palavras já se tornam difíceis de serem ditas. Eu não sabia se gritava ou cantava. Na maior parte do tempo, eu fiz as duas coisas: cantei gritando. Após perfeitamente, foi a vez da Maria Rita cantar Djavan... e, uau! Eu não vou explicar o que aconteceu nessa hora. Ao final do post vocês vão ver um vídeo que "dirá" por mim.

"quando a gente ama, brilha mais que o sol. é muita luz, é emoção, o amor.
quando a gente ama, é o clarão do luar que vem abençoar o nosso amor."

Passado esse começo, chegou a hora das músicas que estamos habituados a ouvir: as que estão nos CDs. Casa cheia, casa vibrante, cantante, alegre. Do jeito mais mineiro possível, fomos passando nosso calor humano à Cantora, expressando, de todas as formas, o nosso amor por ela. Músicas lentas, músicas animadas, músicas que tinham mais história para uns, músicas que tinham mais história para outros. Músicas que tinham história para mim. Algumas me lembraram amigos; outras, momentos que se foram. Uma, em especial, é a música do meu namoro. Mesmo nas músicas que não falavam de amor, cada vez mais eu me apaixonava por ela. E eu que pensava que não era mais possível. Mas vendo a Maria a um, dois metros de distância, eu sabia que esse amor não cabia em mim. Era impossível ficar parado. Mesmo sentado, eu não parava de dançar, sambar, mexer os braços, as pernas, tudo. E cada hora que ela olhava na minha direção, eu tinha a certeza de que ela me via completamente louco e ainda estou tentando deduzir se isso é bom ou ruim. Como disse o @wesmariano, citando a própria Maria Rita: "Contenha-se, querido". Mas como era possível conter tamanhos felicidade e amor, naquela mistura de sentimentos inexplicáveis e perfeitos? O tempo foi passando e, à medida que ela cantava, mais eu queria ouvir e menos eu queria sair dali. Uma hora e meia que, para mim, pareceram cinco minutos... eu queria mais, eu quero mais. Mais emoção, mais música, mais samba, mais Maria Rita. Quero tudo isso de novo. Cada pedacinho, cada momento. Sei que em breve irei a outros shows, mas nenhum terá o mesmo gostinho. O que aconteceu ontem nunca mais vai repetir e, por mais que haja fotos e vídeos, o que eu senti está apenas dentro de mim, incapaz de ser expresso de forma completa. Simplesmente não dá pra explicar o dia de ontem e, por mais que eu fale, nunca vou conseguir colocar tudo pra fora. Foi o show, o momento, as músicas, a cantora...


Meu momento maricótico-mor! Hahaha.



26 de outubro de 2010

Bullying

Semana passada, eu participei de várias palestras e, dentre os temas, o que eu mais gostei falava sobre bullying. Então, eu fiz um relatório sobre a mesma e me deu vontade de compartilhar com vocês. Espero que gostem e, só para nível de curiosidade, eu, graças a Deus, nunca sofri dessa prática monstruosa. Enjoy :-)


O bullying é uma forma perversa de violência, que preza pelo individualismo, exclusão social e intolerância, e teve o seu primeiro estudo realizado na Suíça, mas foi na Noruega que o estudioso Dan Olweus diagnosticou e elencou critérios básicos para identificar as condutas do bullying e diferenciá-los de outras formas de violências e brincadeiras. Essa prática contem três “personagens”: o autor, chamado de bully, que geralmente possui pouco relacionamento afetivo entre os membros da família; a vítima, que é o indivíduo-alvo e as testemunhas, ou espectadores, que são aqueles que assistem à pratica, mas não tomam nenhuma medida por medo de se tornarem os próximos alvos.

A ação do bullying possui alguns tipos, que são esses os verbais, que consistem em apelidos, críticas, insultos, difamação, intimidação e menosprezo. Há, ainda, a bullying social, que é caracterizado por exclusão, fofocas, isolamentos e certos tipos de olhares. O físico consiste em tapas, socos, além de a vítima poder ter os seus pertences furtados ou até mesmo destruídos. Um dos tipos de bullying, e pode ser considerado o mais novo deles, é o cyberbullying, onde o ator cria perfis falsos com mensagens caluniosas e difamações, fazendo boatos sobre as vítimas. O promotor Lélio Braga Calhau afirma que essa prática estimula a violência, tornando os cidadãos estressados e deprimidos.

As causas do bullying estão na falta de recursos próprios para lidar com as situações de medo, raiva, frustração ou impotência e na necessidade de subjugar o outro. Como prevenção, limites, educação, respeito às diferenças e aos direitos e deveres de cada pessoa.

Os sintomas que mostram que a vítima está sofrendo de bullying são: ansiedade, baixo autoestima, perda de interesse, queda de rendimento, sinais de abuso físico e isolamento. Aumento de doenças e indisposições, tentativas de suicídio, sendo que há o sucesso em alguns casos, exclusão, alienação, medo, dificuldade de relacionamento, depressão, sentimento de incompetência e impotência e absenteísmo escolar são alguns efeitos dessa prática. Para que o alvo possa impedir isso, ele deve sentir-se seguro, agir com firmeza, ficar longe de situações potencialmente problemáticas e solicitas ajuda de alguém capaz de fazer alguma coisa.

Dados do IBGE – Instituto brasileiro de geografia e estatística – mostraram que, em 2009, Belo Horizonte registrou ocupou o segundo lugar no ranking das cidades brasileiras onde estudantes do nono ano sofrem de bullying, seguindo de Curitiba, Vitória, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo.

Vale lembrar que, no Brasil, essa prática é considerada ilícita, pois viola os direitos fundamentais dos seres humanos. O artigo V da Constituição Federal (BRASIL, 1988) afirma que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, e no parágrafo terceiro é posto que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.

24 de outubro de 2010

Adeus... quase ano-velho.



Olá, meus queridos. Nossa, tem tanto tempo que eu não venho aqui, que nem sei por onde começar. Mas a inspiração, vocês sabem como é, temos que aproveitar quando vem, e a danada não vinha de jeito nenhum! Mas hoje, domingo, 24 de outubro, eu acordei meio inspirado para falar sobre uma coisa: Caramba, como o ano passou rápido!
Eu me dei conta disso semana passada, quando fui cortar o cabelo. A mulher cortou mais do que eu queria, então eu virei, revoltado, e disse para minha mãe: Só vou cortar o cabelo depois do meu aniversário! Mas aí eu me dei conta que faltavam pouco mais de dois meses para meu aniversário, e é esse o prazo que eu espero para cortar cabelo. E isso me fez pensar. Acho que todo ano fazemos isso, colocamos tudo o que aconteceu em nosso ano em uma mesa com uma balança e saímos distribuindo os pesinhos, para saber o que foi bom, o que foi ruim. E o meu ano conseguiu ser, ao mesmo tempo, ótimo e péssimo.
A parte boa é porque eu saí da minha vidinha de interior, vim para uma cidade que pode me oferecer maiores oportunidades de estudo, trabalho, enfim, de tudo. Entrei na faculdade, muito bem, diga-se de passagem, e, a cada dia que passa, eu tenho certeza que é isso que eu quero para minha vida. Cada dia que passa, eu me realizo mais ainda em meu curso, o que é bom. Eu tinha tanta dúvida sobre o que fazer, se iria gostar, se seria um bom profissional. Bom, essa última parte, não tem como eu saber, mas estou me esforçando para isso.
Conheci pessoas, fiz ótimas amizades e tive uma aproximação inexplicável com algumas. Pessoas que me ajudam, que me fazem rir, que me xingam quando eu tô errado e comemoram comigo quando estou feliz. Pessoas que, sem elas, a minha vida não seria a mesma at all.
Por outro lado, contrapondo com essas duas coisas maravilhosas, tem apenas um probleminha... Apenas um, que simplesmente não deixa o meu ano ser bom. Quem me acompanha diariamente já sabe do que eu estou falando: a minha mãe. Até pouco tempo atrás, ela e eu éramos como amigos: chegávamos, ríamos, trocávamos ideias. Quase nunca brigávamos e, quando isso acontecia, não conseguíamos ficar cinco minutos brigando. A gente começava a rir e se abraçava. Isso me deu até vontade de rir, pois comecei a lembrar de como era engraçado. Pena que acabou. Ela casou, eu fui morar com meu pai e esse ano voltamos a morar juntos. E eu simplesmente não conheço aquela pessoa mais. Bom, eu imagino que não deve ser fácil para uma mãe aceitar um filho de uma forma que ela não quer, acho que nenhuma mãe o pai sonha em ter um filho homossexual. Bom, posso estar errado, mas não vejo outro motivo para ser tão preso assim. Para ter essa vida que eu tenho de ser obrigado a ir à igreja, como se isso fosse me "levar para o caminho da luz" ou whatever, enquanto, para sair, nem que seja ir ao cinema, dar uma volta no shopping, sei lá.. isso, eu não posso. Quando ela resolve não encher, é um custo do cão. Acho que não há outra explicação para tamanha superproteção. Acho que vou começar a cantar Overprotected, da Britney, pra ela. -q

What am I to do with my life
How am I supposed to know what's right?
I can't help the way I feel
But my life has been so overprotected
I don't need nobody telling me just what I wanna
What I want what what I'm gonna
Do about my destiny
I'm so fed up with people telling me to be
Someone else but me

Acho que essa música encaixa-se perfeitamente com o meu ano, que ainda não acabou. Embora esteja perto, a gente nunca sabe o que o dia de amanhã nos reserva. Mas espero que tudo acabe bem, e tenho fé que irá. Bom, esse é mais um post daqueles nonsense. Acho que meu blog deveria mudar de nome. HUAUUAHUAHUAHUAHUA Mas enfim, acordei com vontade de escrever isso. Espero que gostem.

Comentem. :D
E ah, ouçam essa música aqui:


1 de agosto de 2010

O que é o amor?

O que é o amor?

Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.

As crianças são sábias… vamos aprender juntos???

Respostas:

“Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos” - Mathew, 6 anos

“Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite” - Rebecca, 8 anos

“Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras” - Lauren, 4 anos

“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo” - Tommy, 6 anos

“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente” - Billy, 4 anos

“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela” - Chrissy, 6 anos

“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está do gosto dele” - Danny, 6 anos

“Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta” - Bobby, 5 anos

“Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.

“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda” - Samantha , 7 anos

“Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois” - Jenny, 4 anos

“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford” - Chris, 8 anos

“Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo” - Cindy, 8 anos

“Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo” - Jessica, 8 anos

“Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não” - Patty, 8 anos

“Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro” - Mary Ann, 4 anos

“Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor” - Max, 5 anos”.

8 de julho de 2010

Até quando?


Aquele texto da Elisa Lucinda serviria perfeitamente de base para esse texto. Mas, como ele já foi postado aqui (link), vou tentar fazer algo com as minhas próprias mãos. Estou completamente indignado com certas coisas que acontecem ao nosso redor. Acabei de ler uma "reportagem" em forma de diário que conta os 44 dias de uma menina sequestrada. Como se o fato dela ser mantida em cárcere privado não fosse o bastante, ela era submetida a barbaridades que doeram em ler. Posso nem imaginar como seria sentir. Materiais introduzidos em seus órgãos genitais, queimaduras, espancamentos e estupros. E não são queimaduras, espancamentos e estupros normais, se é que existe algo de normal nisso. Ao todo, foram mais de 400 estupros. Queimaduras das formas mais inimagináveis possíveis. Junko Furuta, uma linda garota japonesa, foi obrigada a beber da própria urina e se alimentar de baratas. Quando já nem conseguia se mexer de dor e impossibilitada até de respirar pelo nariz, chegou a implorar pela própria morte. Seu rosto foi queimado por vela e seu corpo mutilado em uma tortura final de duas horas.

Maio de 2010. A ex-procuradora Vera Lúcia é presa por torturar uma criança de DOIS anos. Motivo? Se me perguntarem, direi psicopatia, se é que essa palavra existe. Na semana seguinte, saiu uma reportagem na revista Veja sobre isso. Se quiserem saber por que um indivíduo desse porte adota uma criança, aí vai: Ela recebe uma aposentadoria de 25,000 reais mensais e não queria dar esse dinheiro pro governo quando morresse. A pergunta que não quer calar: Como ela consegue adotar uma criança? Com tantos casos de pessoas sofrendo para uma adoção, que ficam anos e anos na fila procurando uma criança para tomar conta e nada. A prova de que o dinheiro faz coisas que até Deus duvida.

Quem não se lembra do caso do menino João Hélio? Aquele cuja mãe foi assaltada e, ao levarem o carro, o garoto ficou preso pelo cinto de segurança e arrastado com a cabeça tocando o asfalto por quilômetros.

Um dos crimes que mais chocou o país, com certeza, foi o da Isabella Nardoni. Uma criança linda, amada pela mãe, que foi brutalmente assassinada pelo próprio pai. Aliás, pode essa pessoa ser chamada de pai? I don't think so. Depois de dois longos anos, o casal foi condenado por anos e anos de reclusão em regime fechado.

Mas, como assim? Alguém, por favor, poderia me explicar como essas pessoas, quando vão, são presas? Elas tiram a vida de pessoas inocentes, ou, no caso do post, crianças com um futuro todo pela frente. Essas pessoas merecem viver? Quem sou eu para julgar alguém, mas acho que estou em melhores condições que essas pessoas, por isso, sim, estou aqui, mostrando a minha completa INDIGNAÇÃO! Sim, IN-DI-GNA-ÇÃO. "Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada aos conselhos simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam".
Confesso: não consegui não usar o texto da Elisa. Um texto maravilhoso, profundo, que deixa muito a se pensar sobre o ser humano. Criaturas sujas, seres que se vendem por nada. Pessoas que são verdadeiros animais, no sentido mais podre da palavra.

12 de junho de 2010

Gay Heterossexual


Bacanundos (como diz a saudosa Maria Rita), o post de hoje novamente contou com a ajuda da Cláudia. Mas, dessa vez, eu não copiei o texto que ela postou. Fomos além. Na mais pura FALTA DO QUE FAZER, pegamos um vídeo (link) de uma entrevista com a Ana Carolina, e ela lê um texto muito engraçado e, de certa forma, deve ser verdade. O texto se chama "Gay heterossexual" e, só pelo nome, já dá pra ver que é engraçado. Bom, eu gostei. :/ Mas, enfim, a Cah e eu pegamos o áudio do vídeo e fomos copiando letrinha por letrinha, já que não achamos o texto. :/ HUAHA Bom, eu mereço, no mínimo, 50 comentários só por isso. u_u
Ah, e aproveitando que vocês estão lendo (assim eu espero), vou divulgar o blog de uma amiga super querida, a Paula. Aí vai o texto! Enjoy it. ;)


Gay heterossexual

- Você é um gay heterossexual

- Eu?

- Sim. Um gay que gosta de mulher e só de mulher, essa é a diferença.

- Mas de onde você ta tirando isso? Eu adoro futebol.

- Meu cabeleireiro também adora.

- Eu gosto de lavar carro, sofro com qualquer arranhãozinho ali no meu carro.

- Meu estilista, também.

- Ah, meu Deus. Você não me ama mais.

- Viu como é dramático? Qualquer coisa é uma ópera gay!

- Não sou nada. Não uso piteira pra tragar as palavras.

- Olha aí, humor refinado. Seu humor é gay. Ninguém entenderia essas piadas.

- Não, para, você ta me provocando à toa.

- Não, acho extremamente viril um gay ser heterossexual.

- Ta bom! Me mostra que sou gay!

- Lembra quando você fez um strip na última semana?

- Lembro. E daí? Não gostou?

- Vibrei! Sabemos, mas você arrancou a camisa, a calça, jogava pro lustre, pela janela, mostrava um desinteresse passional furação. E... no instante de retirar as meias, você cria um novelo com as duas como se fosse guardar na gaveta!

- Não me diga que é gay!

- Sim, foi uma parada gay.

- Para de polinizar. Não posso ser gentil, educado, afetuoso e já me rotula.

- Conversa de gay. Não recordo de um marmanjo defendendo a sua ternura.

- Sou vaidoso no amor, e daí?

- Pinta as unhas, corta o cabelo uma vez por semana. Seu guarda-roupa é duas vezes o meu! Adora loja, disposto a debater duas horas se leva uma echarpe ou não.

- Não vejo a vida com maniqueísmo, homo e hétero.

- Quanto tempo você suporta uma mancha no tapete?

- Cinco minutos!

- É! É o tempo pra buscar um desinfetante, né?

- Bom, ta tudo bem! Quer uma prova de que sou inteiramente masculino?

- Inteiramente? Estranho... um gay que emprega muito esse tipo de advérbio.

- Não, não, deixe eu falar.

- Ta, tudo bem. Me diz qual é a prova irrefutável.

- Eu tenho um poncho.

- Ué, todo gay usa poncho.

- Ah, eu vou mandar prum analista de Pagé pra acabar com essa frescura.

- Tudo bem, é um homem. Você é um homem. Um homem gay.

- Poderia arrumar seu brinco?

- Ta aí, falei. Repara em tudo, comenta qualquer pessoa que passa. O jeito que ela se veste, o jeito como ela fala, tomado de uma maldade alegre.

- Ué, falando mal dos outros que eu aprendi a me criticar.

- Nunca tem fim uma discussão de um relacionamento. Emenda um problema no outro, não termina um assunto.

- Acho que você está acostumada com desprezo.

- Ta me ofendendo? Eu puxo os seus cabelos.

- E se encontrar um nó, desembaraça?

- Isso é um detalhe! Observe agora a sua quebradinha de quadril pra afirmar que não é gay.

- Não, não, não. Isso não é suficiente.

- Combina cueca com camiseta. Homem não escolhe a cueca, pega a primeira que aparecer pela frente.

- Não me convenceu isso aí. Isso aí é de suas histórias, não é capricho.

- Limpa a casa com entusiasmo. Vocação Maternal.

- É uma vingança porque canto ABBA na cozinha.

- Não me entenda mal. Acho você um homem perfeito. Mas um super homem do Gil.

- Gilberto Gil? Pretende me desmoronizar?

- É um elogio, porra!

- Parece um homem falando agora.

- Ah, vá se danar!

- Descobri o que quer com essa conversa. Já transou com um gay, acertei?

- Tudo bem, sua paranoia é masculina

7 de junho de 2010

Procura-se esperança desesperadamente


Tem um bom tempo que não venho aqui. Precisava postar algo, então uma ajuda veio do céu pra mim. Aliás, do céu não. Veio do Rio de Janeiro. Sim, essa cidade maravilhosa onde uma das pessoas mais importantes pra mim mora, a Cláudia (clique no link para checar o seu novo blog.). Anyway, a Cah me mostrou esse post e não deu outra: Precisava postar isso aqui. Então, espero que vocês gostem e... tô esperando os comentários!

“Pra onde foi a minha inspiração? Cadê? Uma preguiça de acordar. Uma preguiça de tomar banho, escolher uma roupa, escolher entre bolo de chocolate e suco de laranja. Tudo parece ter o mesmo gosto falso de paliativos. De forte somente a preguiça de contar de tantas preguiças.
Da cartilha do sucesso, que manda estudar, amar o que se faz e se relacionar bem, apenas amei. Nem isso faço mais. Sou um péssimo aluno.
Tenho a impressão de ter chegado ao topo de uma montanha, mas ela era muito alta e afastada e ninguém me viu.
Em vez de sucesso sinto segundos desejáveis de suicídio, vontade de pular lá de cima da montanha com o dedo desejando um último foda-se ao mundo. Nem que seja para fazer barulho e sujar o chão dos equilibrados. Nem que seja para fazer falta. (…)

Chega de idealizar uma vida com um fone no ouvido. Eu quero tocar, eu quero cair das nuvenzinhas acima da minha cabeça.
Junto com meu deslumbramento, perdi boa parte de quem eu era. Boa parte tão grande que não tenho para onde ir. Sou um sem-vida.
Junto com o meu deslumbramento, perdi o rumo: quem não sonha não sabe aonde quer chegar.
O sonho guia, leva longe. Mas de frustrado ele te faz retroceder alguns anos, te transforma em criança assustada. Sei disso quando durmo em posição fetal querendo ser devolvido ao quente da minha proteção primária.
Minha esperança é que o sonho esteja apenas cansado e depois de uma boa noite retorne colorido, musicado e perfumado. Eu disse a minha esperança? Então eu ainda tenho alguma? Nem tudo está perdido.
Estou deslumbrado com a vida, que te devolve à infância quando o mundo adulto atropela e fere. Lá na infância você se enche de sonhos e volta preparado para o mundo adulto, que se ocupa a frustrá-los todos novamente.
Eu disse que estou deslumbrado? Não, eu não disse, eu escrevi. Que papo é esse?
Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrado. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal mas vou sair dessa.”

Por Tati Bernardi.

11 de maio de 2010

A Geração Tolerância

A edição da Veja dessa semana trouxe como reportagem capa "A geração tolerância." (link)
Então nem preciso comentar, embora já o tenha feito no twitter, que as ideias começaram a borbulhar aqui em minha cabeça.
Porém, como já enviei à redação da revista, eles foram muito otimistas e específicos ao colher os depoimentos dos entrevistados. Eles deveriam mostrar, denunciar indiretamente, os pais e a sociedade em geral que não aceita essas "diferenças" que já são tendências claras do mundo contemporâneo. Por exemplo, não é todo mundo que aceita um casal de diferentes raças e religiões. Tampouco de mesmo sexo. Esse último caso, principalmente, é o que não vejo mudanças à curto prazo.
A edição afirma, ainda, que "
As mães se assustam, mas logo o amor materno supera o choque do novo." Bom, eu confesso que quase fiquei órfão quando resolvi assumir a minha sexualidade à senhora "amor materno", mas ainda falta comprovar a segunda parte, a que afirma esse amor supera o choque. Não, meus amados, nem sempre é assim. Pelo contrário. Há praticamente dois anos e meio resolvi confiar a minha sexualidade à minha mãe. Quem está ao meu redor, mesmo que do outro lado do país, sabe que até hoje esse choque não foi superado. Confesso que, mediante tanta pressão, às vezes eu me arrependo de ter contado. Pura idiotice minha. Eu não tenho que me adaptar à sociedade, essas pessoas medíocres que têm que aceitar as diferenças e perceberem que o mundo não gira somente ao redor deles. After all, mudanças existem e muitas delas são para melhorar. Preciso lembrar de fatos históricos que afirmam o que foi dito? Preciso lembrar que, se não fosse por revoluções, o mundo continuaria governado por autoritaristas ou, até mesmo, senhores feudais? Que as mulheres não teriam direito ao voto, assim como negros e analfabetos? Bom, acho que não. Isso já é de conhecimento geral. Assim como também é de conhecimento geral que a mudança não está acontecendo como deveria, infelizmente. Medidas estão sendo criadas, como casamento homossexual, leis contra homofobia.. Mas, ei. Isso é o óbvio a se fazer. Temos liberdade para assumir quem somos, sem precisarmos de fachadas, sem medo de sermos zoados ou, até mesmo, agredidos.
Cabe à sociedade decidir se vão querer ser pacíficos e abertos à mudanças quanto a isso ou se vão permanecer nesse mundinho de merda que vivem.

19 de abril de 2010

Desabafo


Sabe aquela história de "Casa nova, vida nova"? Vão por mim, não acreditem. É tudo encheção de saco; algum filho da puta que resolveu tirar sarro com a minha cara e falou isso. Tudo continua a mesma merda e, no final, você morre. É assim que as coisas funcionam. Sempre foi, sempre será. Não tem nada que possamos fazer. E, se tentarmos mudar algo, piora. Quanto mais a gente mexe na merd*, mas ela fede. É por aí, mas não com tanta vulgaridade. But, that's the way it is. Quando alguma mudança significativa acontece, a ingenuidade fala mais alto, pelo menos comigo foi assim. E agora estou aqui.. precisando das coisas mais simples da vida. Muitas pessoas podem pensar que eu sou aquele tipo de... como se chama mesmo?! Ah! Rebelde sem causa. Segundo os outros, eu tenho tudo o que preciso, e ainda mais... mas será que essas mesmas pessoas pararam pra pensar que o que eu quero, na verdade, é apenas que me enxerguem? Que percebam que tudo o que eu faço é em busca de reconhecimento, de amor, de compreensão, amizade e companheirismo. Ei, eu tô aqui, preciso de vocês! Será que eu preciso pregar isso na minha testa? Ah, eles não olham pra mim, não iria adiantar muita coisa, exceto que eu faria um tremendo papel de idiota. Bom, pra variar, vocês podem estar achando que isso é drama.. Eu sei. Mas eu te proponho a passar uma semana, ou melhor, um dia seria suficiente. Um dia daqueles, onde você faz tudo e não recebe nada em troca.. ou melhor, até recebe. Mas não aquilo que estava esperando. Se você continua achando que é drama, tenta abraçar e beijar a pessoa que você mais ama, dentre todas.. e não receber nada. Ah! Mas não esquece de questionar depois... Poxa, eu te abracei e te beijei e você não fez nada. Se essa pessoa responder que não percebeu, welcome to my world, honey.

21 de março de 2010

Só de Sacanagem - Elisa Lucinda


Hoje decidi dar uma relida em um texto que eu ouvi sendo citado por Ana Carolina. O texto, como vocês já devem ter notado, chama-se Só de Sacanagem, e foi escrito por Elisa Lucinda.
Esse texto fala da triste, cruel e infeliz verdade do nosso país, no que diz respeito à corrupção, principalmente. Do dinheiro que duramente trabalhamos para conquistar e que vão parar nas mãos de bandidos bem vestidos. Do dinheiro que poderia ser usado para transformar o Brasil em um país digno de se viver! Sem problemas de miséria, desnutrição, analfabetismo... Mas não... Um país com uma mente tão porca quanto esse.. não poderia sair nada que preste! Então fica aí o texto da Elisa Lucinda. E mais abaixo, o vídeo em que a Ana Carolina lê o poema. Recomendo que vejam!

"Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!"


All my loving...


O post da vez é algo que todos sabem como é.

Todos sabem como é aquela sensação de querer abraçar alguém e não poder, de poder chorar nos ombros daquela pessoa que você não pode, de dar o beijo mais carinhoso em cada um dos lados do rosto e dizer: - Te amo.
Por que isso não é possível? Bom, pra quem ainda não entendeu, eu tô falando daquele sentimento que nos faz odiar, detestar, sentir total repulsa... A distância. Sim, a maldita. E eu resolvi falar sobre isso porque eu perguntei à Camilla (de São Paulo) o que postaria no blog antes de dormir e ela disse: - Poste algo inspirado em mim. E é isso que eu vou fazer, vou tentar postar algo inspirado em todas as pessoas que estão longe de mim.. fisicamente, é claro.
Quem inventou a internet com certeza não pensou no mal que isso causaria à vida das pessoas.. Ao mal que causa em minha vida. Mas é um mal extremante bom... Estranho isso, né? Não me peçam pra explicar. Mas pensem comigo.. você sabe que tem aquela pessoa que mora do outro lado do Brasil, ou até mesmo do mundo, e que dificilmente você algum dia a verá pessoalmente e poderá abraçá-la e fazer todas as coisas que já foram comentadas acima... e mesmo assim você sente a necessidade de falar com ela todo dia, de mandar sms, mandar cartas, depoimentos e todo o tipo de coisas, até mesmo tweets, que agora está no auge. Quando você se assusta, aquela mesma pessoa que mora do outro lado se tornou sua melhor amiga e você já não imagina a sua vida sem ela.. Gente, como pode? Você nem viu a pessoa!
Mas por um lado, você descobre que essa mesma pessoa também sente a mesma coisa por você. Pronto, dois loucos! Por favor, inventem uma especialização da psicologia pra quem usa a internet a fim de conhecer amigos, por favor!
Mas é verdade... a amizade virtual é complicada, e sempre frágil. Aquela amizade que você tem que ter todo o cuidado possível... Mas é uma amizade que vale a pena arriscar. Você acaba se tornando outra pessoa. Uma pessoa melhor, claro.. after all, você conhece todo o tipo de gente aqui.. e acaba amando essa pessoa de uma forma que talvez você não a amaria se a tivesse conhecido pessoalmente primeiro.. Tá, isso ficou confuso, mas vocês devem ter entendido!
Enfim, aonde eu quero chegar (finalmente)... A amizade virtual é talvez um dos sentimentos mais complexos de se entender... Por favor, não tentem entender. Simplesmente sintam e torçam para que um dia, mais cedo ou mais tarde, você possa encontrar essa pessoa que você tanto ama e preocupa e possa abraçar, chorar no ombro e dar um beijo em cada um dos lados do rosto e dizer: - Te amo. E espero que esse dia chegue logo.. pra todos nós, porque eu, sinceramente, não aguento mais não poder fazer isso!

19 de março de 2010

Get this party started

Bom, pessoal, então é isso: Eu também criei um blog pra mim. Estranho, não? Pois é..
Como toda ideia de blog, aqui vou postar ideias, pensamentos, comentários e opiniões sobre diversos assuntos. Espero que vocês gostem e os comentários estarão sempre disponíveis!