26 de outubro de 2010

Bullying

Semana passada, eu participei de várias palestras e, dentre os temas, o que eu mais gostei falava sobre bullying. Então, eu fiz um relatório sobre a mesma e me deu vontade de compartilhar com vocês. Espero que gostem e, só para nível de curiosidade, eu, graças a Deus, nunca sofri dessa prática monstruosa. Enjoy :-)


O bullying é uma forma perversa de violência, que preza pelo individualismo, exclusão social e intolerância, e teve o seu primeiro estudo realizado na Suíça, mas foi na Noruega que o estudioso Dan Olweus diagnosticou e elencou critérios básicos para identificar as condutas do bullying e diferenciá-los de outras formas de violências e brincadeiras. Essa prática contem três “personagens”: o autor, chamado de bully, que geralmente possui pouco relacionamento afetivo entre os membros da família; a vítima, que é o indivíduo-alvo e as testemunhas, ou espectadores, que são aqueles que assistem à pratica, mas não tomam nenhuma medida por medo de se tornarem os próximos alvos.

A ação do bullying possui alguns tipos, que são esses os verbais, que consistem em apelidos, críticas, insultos, difamação, intimidação e menosprezo. Há, ainda, a bullying social, que é caracterizado por exclusão, fofocas, isolamentos e certos tipos de olhares. O físico consiste em tapas, socos, além de a vítima poder ter os seus pertences furtados ou até mesmo destruídos. Um dos tipos de bullying, e pode ser considerado o mais novo deles, é o cyberbullying, onde o ator cria perfis falsos com mensagens caluniosas e difamações, fazendo boatos sobre as vítimas. O promotor Lélio Braga Calhau afirma que essa prática estimula a violência, tornando os cidadãos estressados e deprimidos.

As causas do bullying estão na falta de recursos próprios para lidar com as situações de medo, raiva, frustração ou impotência e na necessidade de subjugar o outro. Como prevenção, limites, educação, respeito às diferenças e aos direitos e deveres de cada pessoa.

Os sintomas que mostram que a vítima está sofrendo de bullying são: ansiedade, baixo autoestima, perda de interesse, queda de rendimento, sinais de abuso físico e isolamento. Aumento de doenças e indisposições, tentativas de suicídio, sendo que há o sucesso em alguns casos, exclusão, alienação, medo, dificuldade de relacionamento, depressão, sentimento de incompetência e impotência e absenteísmo escolar são alguns efeitos dessa prática. Para que o alvo possa impedir isso, ele deve sentir-se seguro, agir com firmeza, ficar longe de situações potencialmente problemáticas e solicitas ajuda de alguém capaz de fazer alguma coisa.

Dados do IBGE – Instituto brasileiro de geografia e estatística – mostraram que, em 2009, Belo Horizonte registrou ocupou o segundo lugar no ranking das cidades brasileiras onde estudantes do nono ano sofrem de bullying, seguindo de Curitiba, Vitória, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo.

Vale lembrar que, no Brasil, essa prática é considerada ilícita, pois viola os direitos fundamentais dos seres humanos. O artigo V da Constituição Federal (BRASIL, 1988) afirma que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, e no parágrafo terceiro é posto que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.

24 de outubro de 2010

Adeus... quase ano-velho.



Olá, meus queridos. Nossa, tem tanto tempo que eu não venho aqui, que nem sei por onde começar. Mas a inspiração, vocês sabem como é, temos que aproveitar quando vem, e a danada não vinha de jeito nenhum! Mas hoje, domingo, 24 de outubro, eu acordei meio inspirado para falar sobre uma coisa: Caramba, como o ano passou rápido!
Eu me dei conta disso semana passada, quando fui cortar o cabelo. A mulher cortou mais do que eu queria, então eu virei, revoltado, e disse para minha mãe: Só vou cortar o cabelo depois do meu aniversário! Mas aí eu me dei conta que faltavam pouco mais de dois meses para meu aniversário, e é esse o prazo que eu espero para cortar cabelo. E isso me fez pensar. Acho que todo ano fazemos isso, colocamos tudo o que aconteceu em nosso ano em uma mesa com uma balança e saímos distribuindo os pesinhos, para saber o que foi bom, o que foi ruim. E o meu ano conseguiu ser, ao mesmo tempo, ótimo e péssimo.
A parte boa é porque eu saí da minha vidinha de interior, vim para uma cidade que pode me oferecer maiores oportunidades de estudo, trabalho, enfim, de tudo. Entrei na faculdade, muito bem, diga-se de passagem, e, a cada dia que passa, eu tenho certeza que é isso que eu quero para minha vida. Cada dia que passa, eu me realizo mais ainda em meu curso, o que é bom. Eu tinha tanta dúvida sobre o que fazer, se iria gostar, se seria um bom profissional. Bom, essa última parte, não tem como eu saber, mas estou me esforçando para isso.
Conheci pessoas, fiz ótimas amizades e tive uma aproximação inexplicável com algumas. Pessoas que me ajudam, que me fazem rir, que me xingam quando eu tô errado e comemoram comigo quando estou feliz. Pessoas que, sem elas, a minha vida não seria a mesma at all.
Por outro lado, contrapondo com essas duas coisas maravilhosas, tem apenas um probleminha... Apenas um, que simplesmente não deixa o meu ano ser bom. Quem me acompanha diariamente já sabe do que eu estou falando: a minha mãe. Até pouco tempo atrás, ela e eu éramos como amigos: chegávamos, ríamos, trocávamos ideias. Quase nunca brigávamos e, quando isso acontecia, não conseguíamos ficar cinco minutos brigando. A gente começava a rir e se abraçava. Isso me deu até vontade de rir, pois comecei a lembrar de como era engraçado. Pena que acabou. Ela casou, eu fui morar com meu pai e esse ano voltamos a morar juntos. E eu simplesmente não conheço aquela pessoa mais. Bom, eu imagino que não deve ser fácil para uma mãe aceitar um filho de uma forma que ela não quer, acho que nenhuma mãe o pai sonha em ter um filho homossexual. Bom, posso estar errado, mas não vejo outro motivo para ser tão preso assim. Para ter essa vida que eu tenho de ser obrigado a ir à igreja, como se isso fosse me "levar para o caminho da luz" ou whatever, enquanto, para sair, nem que seja ir ao cinema, dar uma volta no shopping, sei lá.. isso, eu não posso. Quando ela resolve não encher, é um custo do cão. Acho que não há outra explicação para tamanha superproteção. Acho que vou começar a cantar Overprotected, da Britney, pra ela. -q

What am I to do with my life
How am I supposed to know what's right?
I can't help the way I feel
But my life has been so overprotected
I don't need nobody telling me just what I wanna
What I want what what I'm gonna
Do about my destiny
I'm so fed up with people telling me to be
Someone else but me

Acho que essa música encaixa-se perfeitamente com o meu ano, que ainda não acabou. Embora esteja perto, a gente nunca sabe o que o dia de amanhã nos reserva. Mas espero que tudo acabe bem, e tenho fé que irá. Bom, esse é mais um post daqueles nonsense. Acho que meu blog deveria mudar de nome. HUAUUAHUAHUAHUAHUA Mas enfim, acordei com vontade de escrever isso. Espero que gostem.

Comentem. :D
E ah, ouçam essa música aqui: