7 de junho de 2010

Procura-se esperança desesperadamente


Tem um bom tempo que não venho aqui. Precisava postar algo, então uma ajuda veio do céu pra mim. Aliás, do céu não. Veio do Rio de Janeiro. Sim, essa cidade maravilhosa onde uma das pessoas mais importantes pra mim mora, a Cláudia (clique no link para checar o seu novo blog.). Anyway, a Cah me mostrou esse post e não deu outra: Precisava postar isso aqui. Então, espero que vocês gostem e... tô esperando os comentários!

“Pra onde foi a minha inspiração? Cadê? Uma preguiça de acordar. Uma preguiça de tomar banho, escolher uma roupa, escolher entre bolo de chocolate e suco de laranja. Tudo parece ter o mesmo gosto falso de paliativos. De forte somente a preguiça de contar de tantas preguiças.
Da cartilha do sucesso, que manda estudar, amar o que se faz e se relacionar bem, apenas amei. Nem isso faço mais. Sou um péssimo aluno.
Tenho a impressão de ter chegado ao topo de uma montanha, mas ela era muito alta e afastada e ninguém me viu.
Em vez de sucesso sinto segundos desejáveis de suicídio, vontade de pular lá de cima da montanha com o dedo desejando um último foda-se ao mundo. Nem que seja para fazer barulho e sujar o chão dos equilibrados. Nem que seja para fazer falta. (…)

Chega de idealizar uma vida com um fone no ouvido. Eu quero tocar, eu quero cair das nuvenzinhas acima da minha cabeça.
Junto com meu deslumbramento, perdi boa parte de quem eu era. Boa parte tão grande que não tenho para onde ir. Sou um sem-vida.
Junto com o meu deslumbramento, perdi o rumo: quem não sonha não sabe aonde quer chegar.
O sonho guia, leva longe. Mas de frustrado ele te faz retroceder alguns anos, te transforma em criança assustada. Sei disso quando durmo em posição fetal querendo ser devolvido ao quente da minha proteção primária.
Minha esperança é que o sonho esteja apenas cansado e depois de uma boa noite retorne colorido, musicado e perfumado. Eu disse a minha esperança? Então eu ainda tenho alguma? Nem tudo está perdido.
Estou deslumbrado com a vida, que te devolve à infância quando o mundo adulto atropela e fere. Lá na infância você se enche de sonhos e volta preparado para o mundo adulto, que se ocupa a frustrá-los todos novamente.
Eu disse que estou deslumbrado? Não, eu não disse, eu escrevi. Que papo é esse?
Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrado. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal mas vou sair dessa.”

Por Tati Bernardi.

8 comentários:

Eric disse...

Gosto da conclusão. Dias ruins acontecem, nos deixam mal, mas passam. Sair de uma fase ruim é uma certeza, a vida é maravilhosa, temos que acreditar sempre em dias melhores. Texto perfeito belíssimo,adorei, ótimo para reflexão.
Te amo Gustavo ><

criação disse...

Ai meu deeeeeus! Que coisa mais linda esse homem, quero pra miiiiiim!!! hahaha Te amo, meu blogueiro mais especial e perfeito!!

Anônimo disse...

Own, que lindo *-*

Paula disse...

O final do texto é a carga de esperança que precisamos ter todos os dias!
Nesses momentos é fundamental o equilíbrio.Para a gente não despencar e cair na escuridão.
Sei que para tudo tem seu tempo certo.E é assim que temos que seguir vivendo!
Te amo,Guh!
beijinhos

Salomão S. Boaventura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana-in-London disse...

Hello darling! Adorei seu novo post! waw! Continue assim, ser blogger e' sempre uma aventura. Bjs Ana
PS: Estou te seguindo no Twitter @Anainlondon

Raíssa Barros disse...

nhaaih eu gostei! Parabéns pra Cláudia =]

E se vc copiou o texto dela, é porque se identificou. E eu te desejo melhoras, Guh!

kisses!

Bruno Batiston disse...

A Tati é fantástica! Procurando por textos dela, acabei vindo parar aqui... Gostei bastante do blog, vou continuar olhando ;)